segunda-feira, 18 de maio de 2009

Uma parede linda


Adaptar uma casa antiga para abrigar a um restaurante que se propõe ser servido à quilo, a ser simples no sistema e sofisticado no espaço foi um desafio especial. Dinheiro contado e muita vontade de fazer bem feito foi a química que resultou no Marquise Bistrô Urbano que funciona em Juiz de Fora já há mais de seis meses e é um sucesso em todos os sentidos. Enfeitar sem exagerar... Surgiu uma parede enfeitada com copinhos coloridos, pintados um a um, sem repetir nada e de acordo com o humor do artista; Surgiu uma imagem especial que encanta o espaço do bar. Acompanharam pinguins variados, livros de culinária, prateleiras de madeira de demolição, cabides de bolsas com puxadores de todas as formas e cores, enfeites de familia...

Custou quase nada e se tranformou no diferencial do espaço. Lindos no conjunto!
Este foi um feito.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mosaico com Ladrilhos Hidraulicos Centenários




Aproveitando ladrilhos antigos vindos de demolições e recortados em formas especiais montamos desenhos encravados no cimento queimado colorido que, depois de encerado, ficou com cara de casa de vó mas com uma visão diferenciada, atual e de uso não convencional. Recortados, os ladrilhos são assentados no contrapiso, nivelados e esperam o preenchimento dos vazios com o cimento. O cimentado dispensou as juntas de dilatação pois a função foi cumprida pelos próprios ladrilhos. Tudo foi curado com muita água e paciência.
Este foi um feito e um achado.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Da antiga Fábrica da Ferreira Guimarães
















Da antiga fábrica, que também já foi chamada de Companhia Industrial Mineira (CIM), usei e outros usaram alguns achados interessantes.
A mão francesa, uma das muitas outras que foram destruidas, hoje segura uma luminária com galhardia e não perde sua utilidade deferida pelos que puseram abaixo um monumento da época em que Juiz de Fora era conhecida como a Manchester Mineira por tantas fábricas que a cidade abrigava.
De lá também usei tubos de ferro que serviam por anos a fio ( mais de 100) para conduzir a água destinada a apagar incêndios. Estes possíveis incêndios eram avisados pelo alarme que, movido a água que corria na emergência, chamava a atenção para o possível perigo. O alarme ainda espera para ser colocado em um lugar de respeito e os tubos foram usados como chaminés de lareiras e fogões a lenha.
Madeira então nem se fala! Uma trave de peroba rosa e medindo 7,50m com seção de 0,40x0,40 apoia uma cobertura. Uma ponte lindinha enfeita e atravessa um lago caseiro. E muitas mais como tijolos, janelas, colunas de ferro... Esperam para continuar exercendo funções e presenteando o olhar.
Peças sobreviventes, sólidas e históricas resgatadas e aproveitadas. Como elas, em Minas, se encontra "de um tudo".
Estes são achados.

Escultura Iluminada. Objeto e Arte.


Desafio lançado! Fazer uma luminária diferente em uma aula de Estudo da Forma da faculdade de Arquitetura do CES JF. Saiu a luminária de bambu diferente e o sucesso foi grande.

Ficou só no protótipo para, um dia ser aperfeiçoado.

Um feito.